Edifícios podem ser renovados com a utilização de vidros modernos. Saiba quais os que podem garantir melhores resultados nos retrofits.
O termo Retrofit, no Brasil, já ganhou significado próprio, sendo associado a amplas reformas realizadas em edifícios que precisam melhorar sua aparência e/ou estrutura. A tradução literal da palavra significa “modernização” ou “renovação”, aplicadas especialmente às fachadas.
Comparações de imagens tomadas antes e depois das reformas realizadas, são, realmente, impressionantes. Uma característica muito comum, nesses bem sucedidos retrofits, é a utilização de diferentes tipos de vidro. Esse material se adapta perfeitamente por ser durável, belo, funcional e sustentável.
Ponto de partida bem definido
Em países desenvolvidos, os retrofits são mais frequentes. Por vezes, são realizados com a intenção de melhorar o aspecto estético da obra, adequando-o ao padrão dos edifícios vizinhos. No Brasil essa motivação é rara. A maioria dos retrofits, por aqui, só ocorre quando existe diagnóstico de deterioração da estrutura da fachada, muitas vezes com infiltrações que podem comprometer toda a obra.
Em virtude disso, enquanto se adotam intervenções menos complexas, nos países desenvolvidos, no Brasil, geralmente, o retrofit inclui, além da troca dos vidros, a substituição de todas as esquadrias, ou um “envelopamento” externo de toda a fachada.
Danos estruturais
Uma vez determinada a necessidade do retrofit, de corrigir danos estruturais nas edificações, existe o interesse adicional, em todo o mundo, de se buscar um melhor desempenho da fachada, cujo foco recai sobre os seguintes aspectos;
- Beleza estética;
- Aspecto moderno;
- Vedação contra a entrada de água da chuva (estanqueidade);
- Melhoria do desempenho térmico;
- Melhoria do desempenho acústico;
- Sustentabilidade;
- Segurança contra intempéries;
Diferença entre reforma, restauração e retrofit
Quando se fala em retrofit de fachadas é preciso diferenciá-lo da simples reforma, ou da restauração. As principais diferenças, nesse caso, são:
- A reforma – acrescenta um aspecto novo ao ambiente, mas sem a necessidade de se respeitar totalmente a estrutura original do edifício;
- A restauração – tem a missão de restaurar o edifício ao seu padrão original sem mudanças estruturais;
- O retrofit é a junção de restauração e reforma. Ou seja, moderniza-se o ambiente, com respeito à estrutura do prédio.
Portanto, na visão dos usuários ou responsáveis pelo retrofit, os benefícios são:
- Modernização do prédio com consequente valorização imobiliária;
- Aumento da vida útil dos componentes das janelas e esquadrias;
- Menores custos com manutenção e energia elétrica;
- Correções de danos estruturais;
- Atendimento às normas técnicas e integração entre os sistemas prediais;
- Melhoria na imagem de empresas, especialmente quando o projeto inclui aspectos de sustentabilidade e respeito à natureza.
Que vidros utilizar?
Os vidros de controle ou proteção solar, são os mais indicados para os retrofits. Com toda certeza, o retorno do investimento, nesses vidros, é rápido.. Essa equação considera a economia que os mesmos promovem, ao permitir o aproveitamento da luz natural e redução no dimensionamento e na utilização do sistema de ar-condicionado.
A Pilar Glass fornece, ao mercado, diversos tipos de vidros de controle solar, sendo a maior demanda para os espelhados. Entretanto, existem vidros com aspecto neutro que, também, são capazes de barrar boa parte da entrada de calor nos ambientes, adaptando-se a certos projetos estéticos.
No caso de fachadas novas, sobrepostas às antigas, naturalmente já ocorre uma melhor estanqueidade, associada ao melhor desempenho térmico e acústico,. O qual pode ser ainda melhor com a utilização de vidros especiais.
Vidros de controle solar
Como já mencionamos, existem dezenas de tipos diferentes de vidros de controle ou proteção solar. Eles são oferecidos em várias cores, níveis de refletividade, configurações, desempenhos e espessuras.
Embora alguns sejam apresentados como vidros desenvolvidos, especialmente, para aplicações residenciais, na verdade trata-se apenas de uma ação comercial de divulgação. Vidros residenciais podem ser aplicados em obras comerciais e vice-versa.
Além disso, existem vidros de controle ou proteção solar que podem ser temperados, sendo fixados à estruturas de forma a se sustentarem a si próprios, através de furações, aparafusamentos ou ferragens de aperto.
Vidros laminados
Vidros laminados são aqueles compostos por duas lâminas de vidros, unidas por um intercalador (ou interlayer), de alta resistência.
A Pilar Glass produz vidros laminados utilizando, como intercalador, o Etil Vinil Acetato (EVA) que, em caso de quebra, mantém os vidros presos a essa camada intermediária, e fixados ao caixilho. A utilização de vidros laminados em fachadas garante, portanto, maior segurança aos usuários, evitando a transposição de pessoas e objetos, além da queda do próprio vidro.
Além de conferir segurança, os vidros laminados com EVA possuem melhor desempenho acústico que os vidros comuns e são capazes de filtrar boa parte dos raios Ultra Violeta (UV). Isso promove uma barreira contra a deterioração precoce de diversos materiais, pela ação do sol, incluindo madeiras, tecidos e plásticos.